Minha língua é diferente da sua e nem por isso somos diferentes, a nossa diferença pode estar na cor, na fala, no sotaque, no modo de vestir, nas carências, na situação financeira, no cabelo, na casa, na família, nos gostos... Mas jamais estará no que temos por dentro, o espírito.
E o que é o espírito se não a luz que temos em nós mesmos? Não é a toa que a própria bíblia diz: “deixe brilhar a luz”. A busca constante do que é certo nos mostra claramente que a luz que possuímos, que nosso espírito tem, é o certo, embora muitas vezes para alcançarmos o certo façamos o errado. Porém o errado nada mais é do que a busca constante pelo certo. Se erramos nessa vida é porque já corrigimos muitos outros erros anteriormente em outras vidas e agora já quase nem erramos mais, e o que erramos é apenas o aperfeiçoamento do certo.
Poderá dizer: “mas os que erram demais, que cometem crimes, assassinatos horrendos, etc?” Ora, esses são aqueles espíritos que ainda estão errando de forma contrária a sua natureza, que ainda não deixaram transparecer a luz de seu intimo, que caminham pelo lado escuro de sua luz e não percebem que a luz caminha ao seu lado esperando eles enxergarem a sua própria luz e se deixar brilhar. Afinal, todos nós temos o lado mais sombrio da luz, a escuridão é uma forma de luz, apenas escolhemos com qual delas queremos andar.
O que nós podemos fazer para ver a luz e deixar brilhar é olharmos sempre para dentro de nós mesmos, é olhar para o nosso próximo, olhar para nossos erros e os erros de nosso próximo. Porque digo isso? Porque nós humanos temos o costume de não nos enxergar e enxergar aos outros, sejam nas coisas boas ou principalmente no que fazem de errado, então, se olharmos o próximo e vermos seus erros, e se conseguirmos olhá-lo e ver sua luz, passaremos a comparar nossos erros e passaremos a comparar nossa luz de forma que brilhará a nossa luz mais e mais se corrigirmos os nossos erros. É para isso que serve o certo e errado, para que escolhamos o que fazer e a luz existe para que possamos caminhar nela.
Se fomos criados a semelhança de Deus então, de certa forma, somos todos luz, e somos todos espíritos, e todos somos sujeitos ao certo e fugimos do que é errado. Quem de nós deseja fazer o errado? Ninguém! Quando erramos nada mais é do à tentativa de acertar, de fazer o bem, nem que seja para nós mesmos. E se fazemos um bem para nós mesmos estamos também querendo o bem ao próximo e isso é o certo em tudo, pois Deus não quis fazer o seu bem quando criou a humanidade? Sinal de que o homem também tem que desejar fazer as coisas para si mesmo.
Para entendermos melhor a luz, o espírito e os caminhos que nos levam a buscar o certo é necessário um constante conhecimento de si mesmo como procurar algo que está perdido. Não podemos dizer que nos conhecemos de todo, que sabemos o que queremos, ao menos nem todos nós temos essa convicção. Há aqueles que desde sua tenra idade já sabem o que serão e estes são os espíritos que já estão resolvidos, seu caminho é sempre reto até o fim, tanto é que vemos às vezes as mães dizer: “ah esse menino nem me deu trabalho quando criança, era um amor...”, e é assim, são os poucos espíritos que já encontraram a sua luz e que por bondade apenas retornam para ajudar alguém a alcançar a sua luz espiritual.
Este é um assunto muito profundo do qual quem estiver interessado em saber mais poderá ler um livro sobre o assunto como “O livro dos Espíritos” de Allan Kardec ou qualquer outro que lhe possam sugerir conforme sua curiosidade no assunto. Poderá também enviar perguntas ou comentários sobre esse texto e os demais que possamos postar nesse blog, será bem apreciado.
Desejamos a todos que busquem sempre a luz e se afastem da escuridão, enxerguem o seu próximo e imite sempre a Deus que este é o nosso exemplo maior! Luz para todos.
Chinzenn
Escrito por postado por Prof. Marcos Nunes às 16h40
