Correio Braziliense
Uma
afeta o corpo; a outra mexe com a mente. Diabetes e mal de Alzheimer,
duas doenças para as quais ainda não existe cura, parecem completamente
diferentes, mas, na verdade, podem ter a mesma raiz.
Há quase uma década, cientistas constataram que pessoas com
dificuldades para produzir o hormônio insulina têm riscos maiores de
desenvolver o problema neurodegenerativo na velhice. Só recentemente,
contudo, eles começaram a entender o porquê. Uma descoberta genética
anunciada nesta semana mostra como mutações em um único gene podem estar
por trás de ambos os males.
“Costumamos relacionar a insulina apenas aos níveis de glicose na corrente sanguínea, mas alterações no padrão desse hormônio, algo que relacionado à diabetes do tipo 2, também podem provocar danos ao sistema nervoso”, diz Chris Li, professora de biologia do The City College de Nova York e coautora de um artigo publicado na revista Genetics. As causas do Alzheimer ainda não foram esclarecidas, mas já se sabe que há pelo menos dois mecanismos envolvidos nesse tipo de demência. Um deles é o acúmulo de placas de gordura no cérebro, produzidas por uma proteína chamada beta-amiloide. O outro é um emaranhado de fibras que se depositam entre os neurônios, em decorrência do excesso da proteína tau.
Li conta que, no primeiro caso, três mutações no gene proteína precursora do amiloide (APP, sigla em inglês), estão correlacionadas com um tipo raro de Alzheimer, que é hereditário. Esse gene se comporta de maneira idêntica a outro, encontrado no nematódeo Caenorhabditis elegans, o que faz do verme de 1mm de comprimento um modelo ideal para o estudo da doença. “Há muitos anos trabalho em meu laboratório com o C. elegans, que é um organismo perfeito para a pesquisa de questões moleculares relacionadas à neurobiologia”, diz a bióloga.
“Costumamos relacionar a insulina apenas aos níveis de glicose na corrente sanguínea, mas alterações no padrão desse hormônio, algo que relacionado à diabetes do tipo 2, também podem provocar danos ao sistema nervoso”, diz Chris Li, professora de biologia do The City College de Nova York e coautora de um artigo publicado na revista Genetics. As causas do Alzheimer ainda não foram esclarecidas, mas já se sabe que há pelo menos dois mecanismos envolvidos nesse tipo de demência. Um deles é o acúmulo de placas de gordura no cérebro, produzidas por uma proteína chamada beta-amiloide. O outro é um emaranhado de fibras que se depositam entre os neurônios, em decorrência do excesso da proteína tau.
Li conta que, no primeiro caso, três mutações no gene proteína precursora do amiloide (APP, sigla em inglês), estão correlacionadas com um tipo raro de Alzheimer, que é hereditário. Esse gene se comporta de maneira idêntica a outro, encontrado no nematódeo Caenorhabditis elegans, o que faz do verme de 1mm de comprimento um modelo ideal para o estudo da doença. “Há muitos anos trabalho em meu laboratório com o C. elegans, que é um organismo perfeito para a pesquisa de questões moleculares relacionadas à neurobiologia”, diz a bióloga.
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