'Estrondo' foi produzido por alunos do curso de Rádio e TV da universidade.
Transformações do cartão-postal de Natal são relembradas no trabalho.
Do G1 RN
A história de Ponta Negra contada por quem nasceu e cresceu na região que é atualmente um dos cartões-postais de Natal. Com esta ideia, os estudantes Ygor Felipe e Ingrid Andrade produziram o documentário 'Estrondo', apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do curso de Rádio e TV da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) (veja o vídeo ao lado).
Orientado pela professora Maria Ângela Pavan, o trabalho recebeu nota 10 da banca examinadora. As filmagens aconteceram entre março e abril deste ano. "A ideia surgiu pois sou nascido e criado em Ponta Negra, onde moro há 23 anos. Queria contar a história ouvindo a população, que nunca é ouvida sobre as intervenções urbanísticas feitas no bairro", explica Ygor Felipe.
Para reconstruir a vida do bairro nas últimas décadas, os estudantes ouviram moradores, pescadores e comerciantes, que acompanharam a transformação de uma região habitada por agricultores e pouco frequentada no lugar mais procurado pelos turistas que chegam à capital potiguar.
Ygor explica que em 50 anos o perfil da região mudou completamente. "Era um local isolado, onde só vinham veranistas na década de 1960. Quem morava na Vila de Ponta Negra [comunidade que fica no bairro] era agricultor na época de chuva, e quando não chovia, buscava a pesca para se manter", conta o estudante.
No documentário, moradores relembram a disputa pelas terras que estão atualmente dentro da área da Barreira do Inferno, centro de lançamento de foguetes da Força Aérea Brasileira (FAB) fundado em 1965. Os relatos falam sobre a briga entre os agricultores de Ponta Negra e o empresário Fernando Pedroza, irmão de Sílvio Pedroza, que foi prefeito de Natal e governador do Rio Grande do Norte.
Estrondo narra ainda o processo de urbanização e o crescimento do turismo na região. Na praia, a atividade comercial cresceu com o tempo. "Quando os moradores perderam as terras, eles foram para a praia e até hoje vivem dela", conta Ygor. A retirada das barracas da beira da praia, a exploração comercial do Morro do Careca e a destruição do calçadão pelo avanço do mar também são lembrados.
Fonte:http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2013/07/documentario-da-ufrn-traz-historia-de-ponta-negra-na-voz-de-moradores.html
A história de Ponta Negra contada por quem nasceu e cresceu na região que é atualmente um dos cartões-postais de Natal. Com esta ideia, os estudantes Ygor Felipe e Ingrid Andrade produziram o documentário 'Estrondo', apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do curso de Rádio e TV da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) (veja o vídeo ao lado).
Orientado pela professora Maria Ângela Pavan, o trabalho recebeu nota 10 da banca examinadora. As filmagens aconteceram entre março e abril deste ano. "A ideia surgiu pois sou nascido e criado em Ponta Negra, onde moro há 23 anos. Queria contar a história ouvindo a população, que nunca é ouvida sobre as intervenções urbanísticas feitas no bairro", explica Ygor Felipe.
Para reconstruir a vida do bairro nas últimas décadas, os estudantes ouviram moradores, pescadores e comerciantes, que acompanharam a transformação de uma região habitada por agricultores e pouco frequentada no lugar mais procurado pelos turistas que chegam à capital potiguar.
Ygor explica que em 50 anos o perfil da região mudou completamente. "Era um local isolado, onde só vinham veranistas na década de 1960. Quem morava na Vila de Ponta Negra [comunidade que fica no bairro] era agricultor na época de chuva, e quando não chovia, buscava a pesca para se manter", conta o estudante.
No documentário, moradores relembram a disputa pelas terras que estão atualmente dentro da área da Barreira do Inferno, centro de lançamento de foguetes da Força Aérea Brasileira (FAB) fundado em 1965. Os relatos falam sobre a briga entre os agricultores de Ponta Negra e o empresário Fernando Pedroza, irmão de Sílvio Pedroza, que foi prefeito de Natal e governador do Rio Grande do Norte.
Estrondo narra ainda o processo de urbanização e o crescimento do turismo na região. Na praia, a atividade comercial cresceu com o tempo. "Quando os moradores perderam as terras, eles foram para a praia e até hoje vivem dela", conta Ygor. A retirada das barracas da beira da praia, a exploração comercial do Morro do Careca e a destruição do calçadão pelo avanço do mar também são lembrados.
Fonte:http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2013/07/documentario-da-ufrn-traz-historia-de-ponta-negra-na-voz-de-moradores.html
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