O auge da eugenia no Brasil foi no início do século XIX. Contudo, no Rio Grande do Norte ele não saiu de moda. O desejo de uma raça ariana ainda ronda o pensamento da elite “papa jerimum”. Acobertados pelas palavras de Câmara Cascudo... insistem em publicar a “inexistência” de quilombos ou comunidades indígenas no Rio Grande do Norte.
Até o mais apurado senso comum poderia indagar: Onde tem FUNAI tem índio. No Rio Grande do Norte existe FUNAI, logo existe índio! Lógica fácil. Mas a elite ainda insiste em ler os manuscritos de Hittler, objetivando montar uma classe social composta apenas de arianos.
Os incrédulos, que se recusam a enxergar a cultura indígena de comunidades como: Amarelão (João Câmara), Catu (Canguaretama), Sagi, Assu, entre outras, não acompanham os conceitos recentes do que é ser índio. No (ultra senso comum), índio é aquele que anda com as vergonhas de fora e, quer apito.
Caros, faz tempo que índio deixou de ser besta. No lugar de apito, índio quer respeito. No lugar de facas, espelhos e outras bugigangas, índio quer computador com internet. Isso tem gerado ainda mais retaliações em relação ao processo de identidade dos índios do RN. Antes era proibido ser índio. Agora, o proibido é querer ser índio. As razões são dos mais variados cardápios: econômicas, elitistas, jumentistas, entre outras.
No Brasil contemporâneo, o reconhecimento indígena está associado à devolução de terras. A quem interessar (possa) clarear a cor do povo indígena do RN???!!!
MS. Taís Cruz
(Cienciais Sociais (politicas publicas e desenvolvimento regional)
Nenhum comentário:
Postar um comentário