Segundo o secretário de Agricultura, Betinho Rosado, os produtos agrícolas in natura são responsáveis por 5% do PIB do Estado que é de R$ 25 bilhões.
Por Gerlane Lima, com informações da Assessoria
O governo do Estado espera que além das políticas públicas de apoio às famílias castigadas pela seca, o Rio Grande do Norte possa contar com uma reação positiva da indústria para compensar os prejuízos nos municípios. A estiagem que já provocou estado de emergência em 139 municípios causará uma queda entre R$ 2,5 a R$ 3,5 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB), conforme cálculos do secretário de Agricultura, Betinho Rosado.
Segundo o secretário, os produtos agrícolas in natura são responsáveis por 5% do PIB do Estado que é de R$ 25 bilhões. Isso representa R$ 1,3 bilhões, mas quando os produtos são transformados dentro da cadeia produtiva, sua participação no PIB chega a 30%, ou, R$ 7,5 bi.
Apesar da seca, o RN vai produzir cana de açúcar, mandioca, agricultura irrigada e caju. ”Embora a safra seja pequena, conseguiremos produzir”, acredita Betinho, ressaltando que a pecuária também vai apresentar resultados. “Graças a essa produção, a diminuição do PIB não vai chegar aos mais de R$ 7 bilhões da cadeia produtiva”, destaca o secretário, acrescentando que 70% da população rural do estado já foram atingidos pela seca. No Estado todo, a população urbana que sofre com a falta de chuvas chega a 1,6 milhões de pessoas e na zona rural, cerca de 500 mil pessoas representando, aproximadamente, 120 mil famílias.
Ao acompanhar o anúncio do plano emergencial do governo, o secretário da Agricultura afirmou esperar que as medidas reduzam o impacto social e preparem o RN para secas futuras.
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