Deputados que já presidiram a Comissão de Direitos Humanos dizem
que declarações do pastor mostram incompatibilidade com a função
Brasília - Os ex-presidentes e ex-vice-presidentes da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados assinaram um documento repudiando as recentes declarações do atual presidente do colegiado, deputado Marco Feliciano. Para eles, a presença do pastor na comissão desqualifica a história da comissão.
O documento foi publicado no site do PT na noite desta terça-feira e é assinado pelos deputados Nilmário Miranda, Iriny Lopes, Luiz Couto, Manuela D’Ávila, Domingos Dutra, Janete Rocha Pietá, Padre Ton e Erika Kokay, todos petistas.
"Consideramos inaceitável a declaração feita pelo parlamentar relacionando 'satanás' à Comissão, o que mais uma vez demonstra a sua incompatibilidade para presidi-la", disse o comunicado. "A CDHM sempre se destacou por seguir princípios como proteção à dignidade da pessoa humana, universalidade, igualdade, imparcialidade, não seletividade e não discriminação".
Para os parlamentares, a reação popular contra a situação na qual se encontra hoje o colegiado confirma a legitimidade e a confiança que a Comissão possui junto àsociedade. "Os adversários da CDHM são os racistas, os homofóbicos, os torturadores e os violadores de direitos humanos em geral".
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