Sidney Rezende
O princípio do partido político, como o nome já diz, é representar "parte" do pensamento da sociedade. O grande desafio, no entanto, é alargar sua base programática para tentar angariar mais prestígio junto aos eleitores e ser o porta-voz da "maior parte" possível. O PSC está tomando um rumo perigoso.
O partido do pastor Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, optou por dar uma importância exagerada aos temas ligados às chamadas minorias sexuais. O homossexualismo parece ser um obsessão oportunista que pode comprometer o futuro da legenda. Não demora e o partido volta a tecla do 'casamento gay'.
Mesmo que o PSC tenha entre filiados muitos evangélicos, pastores e fiéis de vários segmentos religiosos, não parece prudente para eles estreitar mais e mais o espaço de crescimento. Além do risco de se tornar uma agremiação reacionária, retrógrada, voz da chamada direita atrasada. É perigoso para eles. Mas parece que é isto que está acontecendo.
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