Entre as novidades da proposta conhecida como Lei Geral dos Concursos Públicos está a proibição de certames exclusivamente para cadastro reserva.
Karine Melo
O Senado aprovou nesta quinta-feira (27), em turno suplementar, o substitutivo ao projeto (PLS 74/2010) que regulamenta a realização de concursos públicos para a Administração Pública Federal. Entre as novidades da proposta conhecida como Lei Geral dos Concursos Públicos está a proibição de certames exclusivamente para cadastro reserva. Pelo texto aprovado também ficam proibidos novos exames sem que os aprovados em provas anteriores tenham sido convocados.
Para responder às reclamações de que muitas provas tem prazo exíguo para inscrição, a proposta determina que o edital deverá ser publicado com antecedência mínima de 90 dias da realização da prova. O valor da taxa de inscrição cobrado dos candidatos também será limitado a 3% da remuneração inicial do cargo.
Nos casos de adiamento, anulação ou cancelamento do concurso, o projeto garante a devolução do valor relativo à inscrição. O projeto também prevê a responsabilização administrativa, civil e criminal da instituição organizadora em caso de quebra de sigilo das provas ou venda de gabaritos. O texto também assegura o acesso ao Poder Judiciário para impugnar totalmente ou em parte o edital do concurso.
Como a proposta foi aprovada em caráter terminativo na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, se não houver apresentação de recurso para apreciação no plenário da Casa, a matéria segue direto para análise da Câmara dos Deputados. A expectativa do relator da proposta, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), é que as novas regras também sirvam de modelo para concursos nas esferas estadual e municipal.
As férias de julho estão chegando! Por isso, a série “Procon Responde traz as perguntas mais frequentes relacionadas a viagens e os direitos do consumidor. Portanto, antes de ir viajar, preste atenção nas nossas dicas e evite transtornos em um momento que deve ser de descanso e alegria.
1- O que deve conter no contrato de serviço com a agência de viagem?
R.: Deve conter tudo o que foi acertado verbalmente e oferecido pela publicidade. As cláusulas referentes a mudança de horários, hotel, taxas, transportes ou qualquer outra que possa se restringir algum direito consumidor devem estar escritas em destaque – de forma clara, precisa e ostensiva.
Exija uma cópia do contrato assinado e datado. Guarde os anúncios e folhetos publicitários, pois eles fazem parte do contrato. Todas as promessas feitas nesses materiais devem ser cumpridas pela empresa.
2- Que cuidados devo ter ao reservar passagens e passeios online?
R.: Utilize seu próprio computador e mantenha atualizados os dispositivos de segurança, como firewall e antivírus, por exemplo. Nunca use computadores de "lanhouses" para efetuar compras pela internet.
Sempre solicite confirmação da compra via e-mail ou fax. Caso pagamentos adiantados sejam necessários, peça para que lhe seja enviado comprovante desse pagamento. Se houver alguma programação relacionada aos serviços que serão prestados, imprima e leve-a com você para futuras consultas. Em caso de dúvida, entre em contato com a empresa.
3- Quais cuidados devo tomar antes de adquirir uma viagem em sites de compras coletiva?
R.: Além dos cuidados citados na questão acima, o consumidor deve ler atentamente a oferta e observar, por exemplo, se há alguma restrição do uso do voucher em finais de semana ou feriados, qual o prazo de validade da oferta e quais são os serviços inclusos. Todas essas informações devem ser prestadas de forma clara pelo fornecedor.
4- Planejo uma viagem internacional. Como fica a conversão de moedas?
R.: O consumidor deve tratar esse assunto com atenção especial, pois terá grande influência nos gastos gerais. Nas compras feitas com cartão de crédito, será feita a conversão para real na data de vencimento do fechamento da fatura. Além de cartão de crédito existem outras formas de pagamento, como por exemplo o "traveler check" e o cartão de débito pré-pago.
Além das opções citadas, o consumidor pode liberar o cartão de débito para saque de valores no exterior, por meio de agências da rede ou caixas eletrônicos, tal serviço é tarifado, mas pode ser uma alternativa interessante. O consumidor deve verificar se há canais de contato com a instituição financeira no exterior
5-O que fazer em caso de atraso no horário do ônibus em que vou viajar?
R.: Se ocorrer atraso ou interrupção, o consumidor tem que ser informado previamente do problema e tem direito a assistências como alimentação, aguardo em acomodações adequadas e até mesmo hospedagem. Caso o tempo de espera exceda uma hora, poderá ser exigido que a empresa efetue restituição do valor pago ou o embarque em outra empresa que preste serviço equivalente para o mesmo destino.
6-Houve atraso no horário do meu voo. Quais são meus direitos nesse caso?
R.: O primeiro passo é procurar o balcão de atendimento da companhia aérea e o responsável pela aviação civil no aeroporto. O consumidor tem direito a: embarcar no próximo voo da empresa que tenha o mesmo destino; embarcar em outra empresa sem cobrança de taxas adicionais; ressarcimento do valor pago ou hospedagem por conta da companhia.
Outro direito é abatimento proporcional e a reparação de danos que possam ocorrer devido ao atraso, como perda de diárias de hotel, passeios ou conexões. A empresa sempre deve comunicar sobre eventuais atrasos, assim como qualquer outra informação pertinente à decolagem.
Essa possibilidades, e a informação, devem ser garantidas sem prejuízo do acesso gratuito à alimentação, bebidas, utilização de meios de comunicação, transporte etc. (veja mais sobre o tema aqui).
7- O que fazer se houver danos à minha bagagem ?
R.: Após o check-in, a empresa torna-se responsável pela bagagem, devendo ressarcir o consumidor em caso de extravios ou danos. Para sua segurança é importante identificar a bagagem (tanto em viagens de avião, como de ônibus) com seu nome, etiqueta ou fita.
Pode ser cobrados excesso de peso na bagagem despachada, portanto verifique previamente o limite aceito pela companhia aérea. Em caso de extravio, procure imediatamente o balcão da companhia aérea ou a seção de ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) instalada no aeroporto.
Se o extravio ocorrer no transporte terrestre, o consumidor deve procurar o guichê da empresa, além de procurar a seção da ANTT(Agência Nacional de Transportes Terrestres) no terminal rodoviário.
Não havendo solução, o consumidor poderá recorrer ao Procon de sua cidade ou ao Poder Judiciário – onde poderá requerer o ressarcimento e ingressar com ação por danos morais.
8- Posso levar meu animal de estimação em viagens de avião ou ônibus?
R.: Para a viagem rodoviária, o dono do cão ou gato tem que ter em mãos um atestado comprovando que o animal está em boas condições de saúde (o documento deve ter emissão de no máximo 15 dias antes da viagem). Será cobrado uma taxa pelo embarque do bichinho, que deve sempre viajar em uma caixa especial de transporte. Somente dois animais podem embarcar por ônibus, e somente se forem de porte pequeno.
No caso de viagem aérea, cada companhia tem suas normas sobre as raças que transportam, por isso é importante verificar antecipadamente se o seu bichinho pode ou não embarcar. Fora isso, é necessário pagar uma taxa de embarque para o animal e reservar a passagem com antecedência. Assim como na viagem de ônibus, também é preciso apresentar um atestado e transportá-lo em caixa especial.
9- Quais cuidados devo tomar antes de alugar um veículo?
R.: Antes de alugar um carro o consumidor deve verificar:
- Como é cobrada a locação: por quilometragem, por hora/dia ou por outra forma;
- Como funciona o abastecimento de combustível na retirada e entrega do veículo, ou seja, se o consumidor será responsável pelo reabastecimento ou se está incluso na prestação de serviço de locação;
- Total de horas que compõem a diária e taxas devidas por horas excedentes quando do atraso na devolução;
- Se a empresa cobra tarifa de proteção ou seguro;
- Quais procedências adotar na ocorrência de furto, assalto ou acidente.
10 - Fiz reserva em uma pousada/hotel. Ao chegar, percebo que há diferenças entre o que foi especificado no contrato e o que é oferecido. O que fazer?
R.:Procure juntar documentação (fotos, por exemplo) que comprovem o não cumprimento da oferta.
Para evitar transtornos, guarde folhetos publicitários, imprima páginas da internet com fotos do local e qualquer outra informação referente ao restabelecimento.
11 – Quais cuidados devo tomar antes de alugar um imóvel para temporada?
R.: Exija recibo discriminado de todas as quantias pagas. Se possível, verifique a localização do imóvel, inclusive as condições de acesso ao local, pontos de referência e infraestrutura da região.
Sempre que for possível, faça uma visita ao local, em companhia do proprietário ou representante, relacionando por escrito as condições gerais em que se encontra o imóvel. Na impossibilidade dessa inspeção, procure obter informações com conhecidos que já tenham ocupado o imóvel, não confie apenas em fotos.
Lembrando que o prazo máximo para locação para temporada é de 90 dias.
No Rio Grande do Norte 47 projetos de turismo poderão ser abortados pela inadimplência das prefeituras municipais com a legalização. O Governo Federal já disponibilizou os recursos, mas a liberação ainda não ocorreu devido aos débitos das prefeituras.
O caso ocorre porque os Municípios que receberam recursos do Ministério do Turismo em 2011 e estão com o contrato suspenso terão até 28 de junho para regularizar o processo. Após o fim do prazo, os empenhos serão cancelados.
De acordo com análise do Ministério, são 454 projetos com problemas em mais de 400 Municípios. As obras estão paralisadas ou não foram iniciadas devido a pendências com a Caixa Econômica Federal, como falta de licenciamento ambiental e comprovação de titularidade da terra.
A orientação é que os responsáveis pelos projetos nos Municípios procurem imediatamente a Caixa para regularizar a situação. O Ministério do Turismo tem notificado desde janeiro todos os Estados e prefeituras com obras com cláusulas suspensivas. Em janeiro, mais de mil contratos apresentavam problemas.
CONHEÇA QUEM SÃO AS PREFEITURAS E QUAIS SÃO OS PROJETOS
SÃO BENTO DO NORTE – URBANIZAÇÃO DA ORLA MARÍTIMA DA PRAIA DO FAROL NO MUNICÍPIO DE SÃO BENTO DO NORTE/RN
BOM JESUS – CONSTRUÇÃO DE PRAÇA PUBLICA NO BAIRRO DO CENTRO DA CIDADE DE BOM JESUS/RN.
GOIANINHA -URBANIZAÇÃO DA AVENIDA RUDSON LISBOA NO MUNICÍPIO DE GOIANINHA/RN.
GOIANINHA -URBANIZAÇÃO DE TRECHO DA RUA DR. ANTONIO DE SOUZA E RN 003, ONDE SE LOCALIZA O RIO DA PONTE.
AÇU -CONSTRUÇÃO DE UMA PRAÇA.
LAJES -URBANIZAÇÃO DOS CANTEIROS DA AV. TABELIÃO JOSÉ PROCÓPIO NO MUNICÍPIO DE LAJES/RN.
RUY BARBOSA - Construção de Praça Publica no largo da Av. Praça Miguel de Moura, centro do município de Ruy
Barbosa/RN.
MAJOR SALES - URBANIZAÇÃO DE ACESSO AO CENTRO DA CIDADE DE MAJOR SALES – 2a ETAPA
TIBAU DO SUL - Elaboração de projetos de arquitetura e engenharia para a obra de construção de Calcadão e Ciclovia.
ALEXANDRIA - IMPLANTAÇÃO DA URBANIZAÇÃO E PAISAGISMO DE CANTEIROS DAS RUAS
VÁRZEA - CONSTRUÇÃO DE UMA PRAÇA PUBLICA
CAIÇARA DO RIO DO VENTO - Construção de um calcadão na sede do Município de Caiçara do Rio do Vento/RN.
JUCURUTU - MODERNIZAÇÃO E ADEQUAÇÃO DE PRAÇA NEWMAN QUEIROZ
JUCURUTU - CONSTRUÇÃO DE UM CENTRO DE EVENTOS NO MUNICÍPIO DE JUCURUTU/RN
RAFAEL FERNANDES -CONSTRUÇÃO DE UM PÓRTICO NO CIDADE E RECONSTRUÇÃO DA PRAÇA DA MATRIZ NO MUNICÍPIO DE RAFAEL FERNANDES/RN. 763114
DOUTOR SEVERIANO - IMPLANTAÇÃO DA 1A ETAPA DE MIRANTE PUBLICO, NO MUNICÍPIO DE DOUTOR SEVERIANO/RN
RN SENADOR GEORGINO AVELINO A CONSTRUÇÃO DE PRAÇA NO CONJUNTO SANTA LUZIA
TIMBAUBA DOS BATISTAS - SINALIZAÇÃO TURÍSTICA DO MUNICÍPIO DE TIMBAÚBA DOS BATISTAS.
SENADOR ELOÍ DE SOUZA - URBANIZAÇÃO DA ORLA DO RIO JUNDIAÍ NO MUNICÍPIO DE ELOÍ DE SOUZA/RN.
PAU DOS FERROS - REFORMA, AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO MERCADO PUBLICO NO MUNICÍPIO DE PAU DOS FERROS/RN.
ALEXANDRIA - CONSTRUÇÃO DE PRAÇA NO CRUZAMENTO DA RUA JORGE BERNARDES COM A RUA FRANCISCO DAS CHAGAS SARMENTO
NISIA FLORESTA - Construção de Pavimentação e Urbanização da Orla da Praia de Tabatinga no Município de Nísia Floresta/RN.
NATAL - REFORMA DO MERCADO DA REDINHA NO MUNICÍPIO DE NATAL/RN.
JANDUÍS - URBANIZAÇÃO DA ENTRADA DA CIDADE E CONSTRUÇÃO DE PÓRTICO NO MUNICÍPIO DE JANDUÍS/RN
PORTO DO MANGUE - Construção de um terminal turístico na Praia do Rosado no Município de Porto do Mangue/RN
AREIA BRANCA - Urbanização dos canteiros da avenida que da acesso a praia de Upanema/RN.
LAGOA DE PEDRAS - Recuperação da Praça da Matriz na Cidade de Lagoa de Pedras/RN.
SÃO TOMÉ - CONSTRUÇÃO DE PÓRTICO E URBANIZAÇÃO DE CALCADÃO NA CIDADE DE SÃO TOMÉ/RN.
ITAJÁ - URBANIZAÇÃO DA ENTRADA DA CIDADE 1A ETAPA NO MUNICÍPIO DE ITAJÁ/RN
ALEXANDRIA - CONSTRUÇÃO DE PRAÇA NA AVENIDA DEPUTADO PATRÍCIO NETO COM URBANIZAÇÃO E PAISAGISMO NO MUNICÍPIO DE ALEXANDRIA
MAJOR SALES - CONSTRUÇÃO DO PÓRTICO E URBANIZAÇÃO DA ENTRADA DA CIDADE DE MAJOR SALES
MAXARANGUAPE - 1a ETAPA DA CONSTRUÇÃO DA PRAÇA DE EVENTOS TURÍSTICOS NO MUNICÍPIO DE MAXARANGUAPE
VÁRZEA - CONSTRUÇÃO DE PÓRTICO TURÍSTICO
PORTO DO MANGUE - Urbanização do cais da cidade de Porto do Mangue/RN.
AÇU - CONSTRUÇÃO DE QUIOSQUES
PAU DOS FERROS - URBANIZAÇÃO E ILUMINAÇÃO DA AVENIDA SENADOR DINARTE MARIZ – BAIRRO SÃO BENEDITO NO MUNICÍPIO DE PAU DOS FERROS/RN. 768588
SENADOR ELOÍ DE SOUZA - CONSTRUÇÃO DE INFRA ESTRUTURA NO MUNICÍPIO DE SENADOR ELOÍ DE SOUZA/RN, VISANDO OBRA DE URBANIZAÇÃO DAS MARGENS DO RIO 768668
FRUTUOSO GOMES - URBANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE QUIOSQUES
TENENTE ANANIAS - CONSTRUÇÃO DE UMA PRAÇA PUBLICA NO MUNICÍPIO DE TENENTE ANANIAS
FRUTUOSO GOMES - URBANIZAÇÃO ENTRE AS RUAS ANTONIO DANTAS E JOAQUIM INÁCIO.
BAIA FORMOSA - REVITALIZAÇÃO DA ORLA MARÍTIMA DA PRAIA DE BAIA FORMOSA/RN.
SÃO RAFAEL - Construção de praça publica no bairro de Soledade no Município de São Rafael/RN.
BODÓ - CONSTRUÇÃO DE UM PÓRTICO NA CIDADE DE BODO/RN.
JOAO DIAS - AMPLIAÇÃO DA PRAÇA DE EVENTOS DO CONJUNTO SÃO GERALDO NA ZONA URBANA DO MUNICÍPIO DE JOÃO DIAS/RN.
TIMBAÚBA DOS BATISTAS - Construção de um Terminal Rodoviário.
ÁGUA NOVA- Construção de uma praça de eventos na cidade de Água Nova/RN.
Grupo de advogados recebeu 15 clientes que buscam reembolso. Justiça do Acre bloqueou contas e impediu novos cadastros da Telexfree.
Felipe GibsonDo G1 RN
Carro TelexFREE (Foto: Raissa Natani/G1)
Divulgadores da Telexfree no Rio Grande do Norte estão buscando a via judicial para reaver investimentos após a decisão do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), que manteve nesta segunda-feira (24) uma liminar proibindo os pagamentos e novas adesões à empresa. De acordo com os advogados Alexandre Rêgo, André Araújo, Márcio Maia e Thiago Almeida, 15 clientes já procuraram o escritório deles para tentar garantir o reembolso do dinheiro investido na Telexfree.
"São ações para reaver os valores. Pessoas que investiram até R$ 200 mil e não conseguiram sacar via Telexfree. Os investimentos foram feitos há pouco tempo. No nosso entendimento, isso pode ser feito", explica André Araújo, que recomenda agilidade aos divulgadores que queiram recuperar o dinheiro investido. "A propositura das ações deve ocorrer o quanto antes. Não se deve esperar o mérito do agravo de instrumento que está na Justiça do Acre", afirma.
Os advogados relatam que vão ao Acre para analisar o processo por inteiro para entrar com ações que garantam o direito do recebimento dos valores. "Como terceiros nesse processo, os divulgadores possuem esse direito", diz Araújo. De acordo com ele, a decisão do Acre teve efeito de bloqueio para todos os divulgadores do país, que não podem efetuar os saques das contas e cadastrar novas pessoas.
Além dos novos clientes, os advogados são os responsáveis pelos seis processos que tramitam no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) envolvendo a versão brasileira da Telexfree, a empresa de nome Ympactus Comercial LTDA. "São ações que reivindicam direitos dos divulgadores que tiveram contas bloqueadas de forma administrativa ilegalmente", explica o advogado Alexandre Rêgo.
Somados, os divulgadores que entraram com processos na Justiça do RN possuem mais de 200 contas. "A empresa sempre informa que são erros técnicos. Os processos ficam em aberto para que as contas não voltem a ser bloqueadas", explica. De acordo com Alexandre Rêgo, a Telexfree só efetuou os desbloqueios em questão por via judicial até agora. "Quando levamos a petição e tentamos resolver administrativamente, é pedido que se entre na Justiça", informa.
Além das demandas judiciais no RN, os advogados têm atendido clientes de outros estados no desbloqueio de contas. "Conseguimos desbloquear contas de diversos líderes, que possuem até 500 mil contas", contabiliza André Araújo.
Empresa é suspeita de operar esquema de pirâmide financeira (Foto: Rayssa Natani/G1)
OAB/RN não conhece outros processos
A Comissão de Advogados Trabalhistas da seccional estadual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RN) não conhece outros processos relacionados a Telexfree no estado além dos seis que tramitam atualmente no TJRN.
"O único caso diferente é um em que o juiz não reconheceu o contrato como sendo de consumo e remeteu o processo para o Espírito Santo, onde fica a sede da empresa. Mas a tônica é parecida em todos: é dada a tutela para reestabelecer o funcionamento e o cliente continua no negócio, além de ser fixada uma multa diária em caso de descumprimento", detalha o advogado Renato Rodrigues, que preside a comissão.
Rodrigues explica que existem duas vinculações a Telexfree. Uma é norte-americana e oferece um sistema de telefonia pela internet, o VOIP (Voice Over Internet Protocol). A Telexfree no Brasil seria o nome-fantasia da empresa Ympactus Comercial LTDA, com sede em Vitória, no Espírito Santo, tendo iniciado suas atividades em março de 2012.
Desembargador do Acre indeferiu recurso da Telexfree (Foto: Assessoria TJ/AC)
A empresa trabalha com marketing multinível, modelo em que ocorre a distribuição de bens e serviços e divulgação dos produtos por revendedores independentes que faturam em cima do percentual de vendas. No entanto, existe a suspeita de que o modelo adotado pela Telexfree seja na verdade o de pirâmide financeira, no qual não haveria foco na venda de produtos ou serviços, e sim na adesão de novas pessoas para alimentar o sistema de pagamento.
"Esse modelo constitui crime contra o sistema financeiro nacional e é vedado no ordenamento jurídico brasileiro. Não se comercializa produto. O viés é a captação de pessoas para haver a somatória de lucro em cima das pessoas que entram nesta corrente", afirma o presidente da Comissão dos Advogados Trabalhistas.
Para Renato Rodrigues, é preciso que a jurisprudência brasileira caracterize a natureza jurídica dos contratos assinados pela Telexfree. "É preciso saber se é de consumo, de prestação de serviço, de adesão...isso vai ditar as regras e será possível tirar mais conclusões", encerra o advogado.
A expectativa é grande, entre os candidatos, uma vez que o Ministério da Previdência não quis antecipar quais as áreas que serão contempladas pelas 500 vagas. Por este motivo, muita gente ainda não antecipou os estudos, pois teme investir em um cursinho preparatório e depois não ter a sua formação indicada no edital.
O ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho, vinha dando previsões de lançamento pelo Twitter. A primeira foi em maio, depois passou para junho e agora deve ficar para julho. O prazo dado pelo Ministério do Planejamento para divulgar o edital, encerra em 2 de agosto. A justificativa do órgão é a de que o Departamento de Recursos Humanos do INSS, ainda analisa as propostas das organizadoras interessadas em tocar o concurso.
Por enquanto, o que se sabe, é que as vagas serão para os cargos de analista do Seguro Social, que exige nível superior em diversas áreas. Mas os candidatos terão mesmo que esperar o edital para saber se poderão participar. A remuneração atual para este cargo é de R$6.813,25.
Cientistas apresentaram nesta quarta-feira o genoma mais antigo já sequenciado, de um cavalo que viveu há 700 mil anos onde hoje é o oeste do Canadá. Os dados genéticos, extraídos de fragmentos de ossos que ficaram preservados no solo congelado da região, contam uma história bem mais longa do que a atualmente conhecida sobre a evolução desses animais, que estão entre os mais admirados e queridos pelos seres humanos há milhares de anos.
O genoma do fóssil, apresentado na revista "Nature", é mais de dez vezes mais antigo do que o do hominídeo Denisovan, publicado em 2012 por cientistas na Alemanha, com cerca de 50 mil anos de idade. O trabalho só foi possível graças a novas tecnologias de sequenciamento e bioinformática, que permitiram pôr em ordem milhões de fragmentos de DNA preservados no osso pelas baixas temperaturas.
"Estimamos que será possível ultrapassar a marca de um milhão de anos (em genomas futuros)", disse o pesquisador Ludovic Orlando, da Universidade de Copenhague, que encabeça a lista de autores do estudo. A dificuldade é que o DNA se degrada rapidamente após a morte e, mesmo no permafrost (ou pergelissolo, tipo de solo encontrado na região do Ártico) canadense, torna-se extremamente fragmentado e danificado com o tempo, dificultando seu sequenciamento.
Os pesquisadores usaram todas as tecnologias disponíveis para remontá-lo e, mesmo assim, conseguiram cobrir o genoma por inteiro apenas uma vez - normalmente, a constituição genética total de um indivíduo tem de ser sequenciada várias vezes para assegurar a exatidão dos dados. "Com mais tempo, tenho certeza de que conseguiremos produzir um genoma de melhor cobertura", disse o coordenador do estudo, Eske Willerslev. Apesar dessa limitação, a leitura dos dados genéticos permite inferir uma série de características interessantes sobre a evolução dos equinos (animais do gênero Equus, que inclui os cavalos, zebras e asnos).
Idade maior
Além do fóssil de 700 mil anos, os pesquisadores sequenciaram o genoma de um outro cavalo extinto, de 43 mil anos, assim como o de um asno, de cinco raças de cavalos modernos domesticados e de um cavalo-de-przewalski, uma linhagem de animais selvagens da Mongólia.
Compararam tudo isso e chegaram à conclusão de que a linhagem evolutiva que deu origem aos equinos modernos tem entre 4 milhões e 4,5 milhões de anos - duas vezes mais antiga do que se propunha até agora. Características associadas à força e velocidade em corridas, segundo o estudo, só se desenvolveram mais recentemente, nos últimos 200 mil anos. "Os genes que fazem do cavalo uma máquina de corrida não estavam presentes na origem, 700 mil anos atrás; eles são produtos de uma evolução bem mais recente", diz Orlando.
Os dados também confirmam que os cavalos-de-przewalski representam a última linhagem de cavalos verdadeiramente selvagens do planeta. A espécie foi classificada como extinta na natureza, na década de 1960, mas foi reintroduzida às estepes da Mongólia nos anos 1990, usando-se animais de cativeiro, e hoje é considerada "apenas" ameaçada de extinção.
"Não encontramos nada de DNA domesticado nesse animal. É 100% selvagem", disse Willerslev. Há outras raças chamadas "selvagens" no mundo - como os mustangues dos Estados Unidos -, mas que descendem, na verdade, de cavalos domesticados que "escaparam". Com o aprimoramento da técnica, cientistas esperam pode sequenciar o genoma de fósseis ainda mais antigos - incluindo de outros ancestrais humanos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Pais e até médicos podem subestimar e confundir os sintomas. Doença pode ser fatal se não for controlada a tempo
Elioenai Paes, iG São Paulo
A Sociedade Brasileira de Diabetes informa que cerca de 13,5 milhões de brasileiros são portadores de diabetes , sendo que 10% desse número são afetados pelo tipo 1 da doença, também conhecida como diabetes infanto-juvenil.
Nesse tipo específico da doença, os próprios anticorpos do organismo atacam o pâncreas, o produtor de insulina. É um ataque silencioso, mas quando afeta cerca de 80% do órgão, surgem os sintomas típicos do diabetes. A ausência da produção de insulina causa um desnivelamento da taxa de glicose no sangue – o que caracteriza a doença.
O problema maior, explicam os especialistas, está na dificuldade de detecção para o tratamento precoce. O teste é simples, mas os sintomas que levam a criança ao médico podem ser facilmente confundidos aos de uma gripe .
“Às vezes até os médicos confundem. Acham que é virose, gripe ou gastrite, porque a doença provoca dor abdominal, cansaço. Isso acontece quando o paciente está com o metabolismo descompensado. Muitas vezes, infelizmente, fazemos o diagnóstico quando o diabetes já está em estágio avançado”, diz a endocrinologista pediátrica Denise Ludovico, pesquisadora do Centro de Pesquisa Clínica (CPClin).
“Na maioria das vezes a pessoa não sente nada e quando os sintomas aparecem, a doença já está instalada. Isso, porém, não significa que complicou”, explica a médica.
A causa do diabetes tipo 1 ainda é desconhecida.
“Existem várias pesquisas que relacionam a doença com vírus, com infecção viral anterior, com o meio ambiente, mas ainda não existe nada realmente conclusivo”, afirma Denise.
Alguns dos sintomas apresentados são sede excessiva, fome, vontade de urinar, cansaço e perda de peso. Foi o que experimentou a pequena Iris, quando tinha apenas 1 ano e meio de vida.
“Ela bebia dois copos grandes de água, daqueles grandes, e fazia muito xixi. Como ela não era habituada a beber água demais, achei estranho e vi na internet que os sintomas eram de diabetes”, conta Shyrlene Costa, mãe da menina.
“Achei que estava equivocada, pois minha filha ainda comia apenas coisas saudáveis, como sopinhas. Quando contei para minha cunhada, que é enfermeira, ela apareceu no dia seguinte lá em casa com o kit para o teste".
Shyrlene não estava em casa quando a cunhada fez o teste e teve o resultado positivo. Foi avisada quando a menina já estava no hospital, onde ficou internada 8 dias para controlar a glicemia.
Shyrlene usou o tempo no hospital para aprender como cuidar da filha e lidar com a doença. Em seguida teve contato com a Associação de Diabetes Juvenil (ADJ) e fez alguns cursos. Foi lá que aprendeu a contar a quantidade de carboidrato das refeições, já que eles se transformam em glicose. Com isso, ela consegue mensurar a quantidade de insulina equivalente que deve aplicar na filha, para neutralizar o efeito do açúcar. E a garota agora aceita o tratamento com naturalidade.
“No início eu chorava muito, passava insegurança para ela, que também ficava com medo. Com a orientação da psicóloga da ADJ, aprendi a ser mais segura e a Iris também passou a ficar tranquila”, conta.
“Não a proíbo de comer nada, mas limito a quantidade das coisas e sempre digo: ‘você não pode comer nada escondido da mamãe’. Ela ajuda muito, é bem consciente. Se está na hora de medir a glicemia, ela não se opõe”.
A mãe conta que Íris, hoje com três anos, até se exibe para os colegas na escola, na hora de medir a glicemia.
“Às vezes quero ir para o canto, mas ela faz questão de mostrar aos amiguinhos. Às vezes quer fazer sozinha – e já sabe”, explica a mãe.
Doença na adolescência
A jornalista Vanessa Pirollo descobriu ser diabética quanto tinha 18 anos – o diabetes também pode surgir na adolescência.
“Já estava acordando de madrugada para ir ao banheiro havia um tempo, tinha dores nas costas de madrugada e já tinha começado a emagrecer e a minha visão foi ficando embaçada”, explica ela, que descobriu a doença por acaso.
“Sem querer eu fui à nutricionista e estavam fazendo testes de detecção de diabetes por lá. Acabei fazendo por curiosidade e deu alteração. Fiz um exame mais detalhado e constataram que eu tinha diabetes tipo 1”, conta.
Vanessa, que tinha acabado de entrar na faculdade de jornalismo, ficou chocada no início.
“Eu mesma tinha preconceito. Queria ser aceita pelo grupo da faculdade e não queria dizer para os outros que tinha diabetes, apesar de ter que carregar comigo a caneta medidora de glicose”, conta ela.
Cerca de três meses depois do diagnóstico, o bloqueio interno que ela mesma havia criado foi se tornando mais fraco e ela acabou contando para as pessoas mais próximas.
“Não fiz acompanhamento psicológico e passei por momentos complicados para aceitar a doença. Cheguei na Associação de Diabetes Juvenil três anos depois do diagnóstico, e com isso, muitas informações acabaram vindo e acabei aceitando melhor”, conta a jornalista.
A endocrinologista Denise Ludovico explica que, quanto menos o paciente contesta o diagnóstico, melhor ele consegue controlar a doença.
“Enquanto a pessoa está em fase de negação e revolta, é complicado. Mas é algo que pode ser encarado como natural. Depende muito de como a família lida com o paciente. Se levam numa boa, a criança não sente insegurança. Tenho uma paciente de quatro anos que acha que estranho é quem não tem diabetes”.
Vanessa conta que, na época, tinha o costume de comer um docinho depois da refeição – hábito que foi proibido pela médica.
“Hoje em dia já existe uma liberdade maior em relação à comida, por conta da contagem de carboidratos. Sabendo a quantidade correta de insulina a ser aplicada, posso comer um pouco de açúcar”, explica Vanessa.
Vanessa vive uma vida normal. “O diabetes não me impede de absolutamente nada. Há reeducação alimentar e qualidade de vida. Eu faço atividade física, porque, além de gostar, é algo que me ajuda, porque abaixa a glicemia” conta.
Fique alerta e procure orientação médica caso a criança ou adolescente apresente alguns dos sinais e sintomas abaixo:
- Aumento inexplicável da sede
- Aumento da vontade de urinar
- Voltar a fazer xixi na cama (quando a criança já não tinha mais esse hábito)
A Suprema Corte dos Estados Unidos derrubou nesta quarta-feira uma controversa lei federal que define o casamento como a união entre um homem e uma mulher, em uma grande vitória para os defensores do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A 'Defense of Marriage Act' (DOMA, Lei de Defesa do Casamento), que o tribunal considerou inconstitucional, negava aos casais do mesmo sexo nos Estados Unidos os mesmos direitos e benefícios garantidos aos casais heterossexuais.
"DOMA é inconstitucional porque é uma privação da liberdade igualitária das pessoas, que é protegida pela Quinta Emenda da Constituição", decidiu a Corte em uma votação com o placar de 5 a 4, o que vai de encontro à opinião do governo de Barack Obama.
A decisão, muito esperada, permite que os casais do mesmo sexo e casados legalmente em 12 dos 50 estados e na capital Washington DC tenham acesso aos mesmos benefícios federais que os casais heterossexuais.
Uma viúva gay de Nova York, Edith Windsor, com o apoio do governo Obama, entrou na justiça com a alegação de que a DOMA era discriminatória.
A Suprema Corte destacou que a "DOMA não pode sobreviver segundo estes princípios" que violam a disposição constitucional de igualdade perante a lei aplicável ao governo federal.
A decisão foi lida pelo juiz Anthony Kennedy, nomeado por um presidente republicano, que votou na questão ao lado de quatro juízes considerados progressistas. O presidente da Corte, John Roberts, e seus três colegas conservadores votaram contra.
A Suprema Corte também optou por não se pronunciar sobre um caso apresentado pelos opositores do casamento entre pessoas do mesmo sexo na Califórnia, abrindo o caminho para que os casais homossexuais voltem a se casar nesse estado da costa oeste americana.
O tribunal deveria se pronunciar sobre a constitucionalidade da proibição do matrimônio gay na Califórnia, ou "Proposta 8", consagrada na Constituição californiana, que um grupo de ativistas contrários à causa gay buscava confirmar depois de ter sido invalidada por um tribunal de instância inferior.