Participantes de protesto também queimaram contêineres de lixo na capital.
A maior parte dos manifestantes se porta de maneira pacífica.
Do G1 RS
Manifestantes que participavam do protesto em Porto Alegre contra o aumento do preço da passagem na noite desta segunda-feira (17) colocaram fogo em um ônibus na Avenida João Pessoa, em Porto Alegre, na altura do Parque da Redenção. Antes disso, eles já haviam queimado contêineres e jogado pedras e pedaços de pau em uma viatura da Brigada Militar. Depois de um início de manifestação pacífica, houve confronto com a polícia e vandalismo.
O confronto entre manifestantes e polícia resultou em 41 prisões, segundo levantamento da Brigada Militar até as 3h desta terça. Sete dos detidos são menores de idade. Segundo a prefeitura, foram 56 contêineres depredados, sendo 23 incendiados apenas na Avenida João Pessoa, e sete feridos atendidos pelo Hospital de Pronto Socorro (HPS) da capital do Rio Grande do Sul.
"Nos fizeram descer, começaram a apedrejar e tocaram fogo. Mandaram todo mundo descer, eu, o cobrador e os passageiros. Ninguém se machucou", disse o motorista do ônibus da Linha Carris em entrevista a Rádio Gaúcha (confira o incêndio do ônibus no vídeo ao lado). Após o incidente, a empresa decidiu retirar toda a frota de circulação da capital até que a segurança fosse garantida.
O protesto, que teve mais de um idioma, reuniu cerca de dez mil manifestantes no início da noite no centro de Porto Alegre. Eles partiram da prefeitura em caminhada criticando o preço dos transportes, os gastos com a Copa do Mundo e o custo de vida no país. A passeata seguiu pacífica, até que integrantes do movimento fizeram estragos em contêineres, lojas e até sede de partido. Grupos contrários à violência respondiam com vaias.
A Brigada Militar agiu depois de vandalismo iniciar. O confronto começou na Avenida Ipiranga, onde o Batalhão de Operações Especiais fez um cordão de isolamento próximo à esquina com a Avenida Erico Verissimo e usou bombas de gás lacrimogênio para conter manifestantes. Cavalos foram usados para dispersar a confusão.
Na concentração, por volta das 18h, manifestantes ocuparam na totalidade a Praça Montevidéu, além de parte do Largo Glênio Peres e outras ruas da Zona Central da cidade. Eles caminham e gritam palavras de ordem. O ato nacional contra o aumento da passagem na capital do Rio Grande do Sul começou por volta das 18h. De acordo com a Brigada Militar, 180 homens foram deslocados para acompanhar os protestos na capital do RS. Esse número envolve o 9º Batalhão, 4º Regimento, Pelotões de Operações Especiais e Batalhão de Operações Especiais. A orientação é acompanhar os manifestantes e evitar destruição do patrimônio público.
Uma outra manifestação ocorreu também em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A concentração foi na Praça do Imigrante, na região central do município, e percorre as principais avenidas. Os manifestantes chegaram a bloquear a BR-116, mas depois de cerca de 1h voltaram para dentro do município. Segundo a Brigada Militar, entre 2 e 3 mil pessoas participam do protesto.
O protesto da última quinta-feira (13) em Porto Alegre reuniu cerca de 2 mil manifestantes. Prédios no centro da cidade foram danificados.
Os protestos na capital gaúcha começaram em março, depois que a prefeitura anunciou um aumento no preço das passagens, de R$ 2,85 para R$ 3,05. Uma liminar suspendeu o reajuste, mas as empresas de transporte brigam na justiça pelo aumento. Já os manifestantes querem garantir que o preço das passagens não volte a subir.
Fonte:http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/06/manifestantes-colocam-fogo-em-onibus-em-protesto-de-porto-alegre.html
Manifestantes que participavam do protesto em Porto Alegre contra o aumento do preço da passagem na noite desta segunda-feira (17) colocaram fogo em um ônibus na Avenida João Pessoa, em Porto Alegre, na altura do Parque da Redenção. Antes disso, eles já haviam queimado contêineres e jogado pedras e pedaços de pau em uma viatura da Brigada Militar. Depois de um início de manifestação pacífica, houve confronto com a polícia e vandalismo.
O confronto entre manifestantes e polícia resultou em 41 prisões, segundo levantamento da Brigada Militar até as 3h desta terça. Sete dos detidos são menores de idade. Segundo a prefeitura, foram 56 contêineres depredados, sendo 23 incendiados apenas na Avenida João Pessoa, e sete feridos atendidos pelo Hospital de Pronto Socorro (HPS) da capital do Rio Grande do Sul.
"Nos fizeram descer, começaram a apedrejar e tocaram fogo. Mandaram todo mundo descer, eu, o cobrador e os passageiros. Ninguém se machucou", disse o motorista do ônibus da Linha Carris em entrevista a Rádio Gaúcha (confira o incêndio do ônibus no vídeo ao lado). Após o incidente, a empresa decidiu retirar toda a frota de circulação da capital até que a segurança fosse garantida.
O protesto, que teve mais de um idioma, reuniu cerca de dez mil manifestantes no início da noite no centro de Porto Alegre. Eles partiram da prefeitura em caminhada criticando o preço dos transportes, os gastos com a Copa do Mundo e o custo de vida no país. A passeata seguiu pacífica, até que integrantes do movimento fizeram estragos em contêineres, lojas e até sede de partido. Grupos contrários à violência respondiam com vaias.
A Brigada Militar agiu depois de vandalismo iniciar. O confronto começou na Avenida Ipiranga, onde o Batalhão de Operações Especiais fez um cordão de isolamento próximo à esquina com a Avenida Erico Verissimo e usou bombas de gás lacrimogênio para conter manifestantes. Cavalos foram usados para dispersar a confusão.
Na concentração, por volta das 18h, manifestantes ocuparam na totalidade a Praça Montevidéu, além de parte do Largo Glênio Peres e outras ruas da Zona Central da cidade. Eles caminham e gritam palavras de ordem. O ato nacional contra o aumento da passagem na capital do Rio Grande do Sul começou por volta das 18h. De acordo com a Brigada Militar, 180 homens foram deslocados para acompanhar os protestos na capital do RS. Esse número envolve o 9º Batalhão, 4º Regimento, Pelotões de Operações Especiais e Batalhão de Operações Especiais. A orientação é acompanhar os manifestantes e evitar destruição do patrimônio público.
Uma outra manifestação ocorreu também em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A concentração foi na Praça do Imigrante, na região central do município, e percorre as principais avenidas. Os manifestantes chegaram a bloquear a BR-116, mas depois de cerca de 1h voltaram para dentro do município. Segundo a Brigada Militar, entre 2 e 3 mil pessoas participam do protesto.
O protesto da última quinta-feira (13) em Porto Alegre reuniu cerca de 2 mil manifestantes. Prédios no centro da cidade foram danificados.
Os protestos na capital gaúcha começaram em março, depois que a prefeitura anunciou um aumento no preço das passagens, de R$ 2,85 para R$ 3,05. Uma liminar suspendeu o reajuste, mas as empresas de transporte brigam na justiça pelo aumento. Já os manifestantes querem garantir que o preço das passagens não volte a subir.
Fonte:http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/06/manifestantes-colocam-fogo-em-onibus-em-protesto-de-porto-alegre.html
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